Podemos utilizar nutrientes inteligentes, estes nutrientes visam aumentar a capacidade de concentração, melhorar a memorização e tornar as pessoas mais animadas. Para potencializar essa ação, é necessário que os neurônios estejam saudáveis, recebendo 
suprimento adequado de oxigênio, glicose e os nutrientes abaixo:



MELHORES ALIMENTOS PARA O CÉREBRO

 

MAGNÉSIO
o magnésio é um nutriente fundamental para o funcionamento da memória
Fontes: folhas verdes, granola, aveia, farelo de trigo, arroz integral, brócolis, amêndoas, castanhas de caju, banana.

 

COUVE
Um estudo da publicação Neurology mostrou que comer duas ou mais porções de hortaliças — especialmente as de folhas verde-escuras — diminui o declínio cognitivo em 40%.

 

OMEGA 3

Melhora as funções cerebrais e auxiliar no controle do stress. Essa gordura previne doenças degenerativas e regulariza neurotransmissores do bem-estar.

Óleo de Peixe – rico em ácidos graxos poliinsaturados do tipo ômega-3. A carência no organismo dessas substâncias desfavorece a neutralização dos radicais livres provenientes da gordura trans dos alimentos, auxilia a hiperlipidemia e 
a síndrome plurimetabólica. Uma dieta pobre em ômega-3 favorece o desenvolvimento de doenças crônicas cardiovasculares. O ômega 3 auxilia a regularizar a fluidez do sangue e também na proteção contra doenças cardíacas, redução do colesterol, 
triglicérides e hipertensão arterial.

 

FISETINA
Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Salk, na Califórnia (EUA), a fisetina uma substância que se encontra no morango, pêssego, uva, kiwi, tomate, maçã e também na cebola e espinafre vem sendo considerada fundamental para manter a memória 
jovem.
A função da fisetina é estimular a formação de novas conexões entre os neurônios (ramificações) e fortalecê-las. Os alimentos deste grupo contêm substâncias que facilitam a comunicação entre os neurônios, aumentando também a capacidade de pensar, se concentrar, aprender e memorizar.

 

FERRO
Um estudo conduzido pela Universidade da Pensilvânia, nos EUA, verificou que mesmo uma pequena deficiência de ferro talvez prejudique a memória. Mas quando os níveis são restabelecidos o desempenho nos testes melhora. Fontes de ferro: carnes, 
folhas verde escuras, grãos integrais, ervilha torta, lentilha, feijão, etc.

 

ACIDO FÓLICO

A publicação Neuroepidemiology, por sua vez, mostrou uma relação entre baixos índices de ácido fólico e queda no desempenho cognitivo. O ácido fólico reduz o aminoácido homocisteína, que em excesso prejudica a atividade cerebral. Fontes de ácido fólico: vegetais folhosos verde escuros (espinafre, brócolis, couve, rúcula), tomate, cogumelos shimeji e shitake, etc.

 

SALVIA
Previne a quebra da acetilcolina, neurotransmissor envolvido na memória e no aprendizado. Pesquisadores ingleses da Universidade Northumbria mostraram que jovens que ingeriam óleo extraído da sálvia tinham um melhor repertório de palavras.

 

O cérebro

O cérebro é um sistema ultra-organizado e supercomplexo. Existem milhares de interconexões entre as diferentes regiões, a maioria ainda desconhecida pelos cientistas. Este esquema a seguir, ilustra uma versão simplificada dessas conexões:



1- Córtex pré-frontal


Comanda a capacidade da raciocinar, de resolver problemas e determina as respostas do comportamento do indivíduo ao estímulo recebido. Esta área é uma das últimas a amadurecer na adolescência. Talvez seja a razão por que o jovem toma decisões rapidamente, sem pensar nas consequências. É aqui também que os neurônios envolvidos em algumas atividades que exigem concentração, como fazer palavras cruzadas, são estimulados.

2- Lóbulo frontal

Região onde estão armazenadas informações que permitem o discernimento social e a capacidade de prever as consequências de uma atitude. Quando a pessoa toma um drinque, o álcool atinge o lóbulo frontal, levando-a a sentir-se mais alegre e relaxada

 

3- Córtex motor primário

Principal região do cérebro, responsável por movimentos como andar, correr. Os neurônios dessa área estão diretamente conectados com o cerebelo, que auxilia no "ajuste fino" do exercício. Durante qualquer atividade, diversos hormônios e substâncias são produzidos e liberados na corrente sanguínea, atingindo outras regiões do cérebro

 

4- Lóbulo parietal

É a região do cérebro que processa as reações somato-sensoriais. É ativado quando o indivíduo ouve uma música (audição) ou lê um livro (memorização).

 

5- Sistema límbico

Regula a sede, o impulso sexual, a fome. Este sistema emocional é ativado quando, por exemplo, um executivo tem de decidir onde aplicar o dinheiro de sua empresa. É aquilo que se convencionou chamar de "ouvir as emoções". Esta área é acionada
 quando se faz algo que dê prazer - tanto comer como ingerir drogas

 

6- Lóbulo occipital

Onde se processam basicamente os estímulos visuais captados pelos olhos, que interpretam informações por meio de comparações, seleção e integração. Está ligado também à memória visual, quando se lê um livro

 

7- Lóbulo temporal

Agrega principalmente os estímulos auditivos - como quando se ouvem as sonatas de Mozart, por exemplo.

 

8- Amígdala

É a área da expressão das emoções, como a tristeza e o medo. Aciona-se a amígdala quando se treme de medo ao ver um assalto. É como se tivesse sido disparado um alarme dentro do cérebro. Todo o organismo fica em estado de alerta.

 

9- Hipocampo

É a conhecida "região da memória", de curto e médio prazo - torna o indivíduo capaz de se lembrar, por exemplo, do que vestiu ontem. O sono REM, fase em que acontecem os sonhos, estimula o hipocampo. Quando a pessoa dorme, surgem fragmentos dessa memória. A memória de trabalho está ligada a esta região, onde também ocorre o aprendizado de novas informações         

 

10- Cerebelo

É aqui que acontece o aprendizado da música, das operações matemáticas e a coordenação motora fina. O cerebelo comanda o equilíbrio e a musculatura de todo o corpo. Um distúrbio aqui pode gerar paralisia das cordas vocais, de 
braços e pernas. Fazer tricô, por exemplo, envolve o córtex motor, mas é uma tarefa impossível sem o precioso auxílio do cerebelo - de onde saem os "comandos" para digitar ou tocar violão.