"A Coenzima Q10 (CoQ10) faz parte de uma etapa essencial no processo de produção de energia nas mitocôndrias, ajudando a acelerar o metabolismo e atua também como antioxidante.

A deficiência pode ocorrer como um resultado de ingestão e/ou produção inadequada causada pelo envelhecimento ou pela deficiência de nutrientes necessários para a síntese, defeitos genéticos ou adquiridos na síntese ou no metabolismo e interações com medicamentos – beta-bloqueadores, hidroclorotiazida, metildopa, estatina (Sinvastatina, atorfastativa, lovastatina, etc.) - medicamentos utilizados para redução do colesterol - , e antidepressivos tricíclicos podem reduzir os níveis de CoQ10.

A deficiência tem sido associada à falência cardíaca congestiva, doença isquêmica do coração, cardiomiopatia, hipertensão, hipertiroidismo e câncer de mama. No entanto, não está claro se a falta da CoQ10 contribui para o desenvolvimento da doença ou se é causada pela doença.

No mal de Parkison, a toxinas danificam as mitocôndrias, mas a CoQ10 pode retardar ou impedir a progressão da doença sem causar efeitos colaterais.

Carne, aves e peixes são as fontes mais concentradas de CoQ10. Pequenas quantidades são encontradas em cereais, soja, nozes e vegetais, particularmente espinafre e brócolis. A absorção da CoQ10 proveniente da dieta (ou suplementos) ocorre no intestino delgado e é influenciada pela presença de alimentos e bebidas. É melhor absorvida na presença de alimentos ricos em lipídeos. Depois de absorvida, a CoQ10 é transportada ao fígado onde é incorporada dentro de lipoproteínas e concentrada nos tecidos. A concentração de CoQ10 nos tecidos humanos atinge seu pico aos 20 anos diminuindo com o aumento da idade."

A Suplementação pode ser necessária em alguns casos, mas para isso, procure a orientação de um nutricionista.

Adaptado de:

Hyman, Mark. Ultra-metabolismo. Rio de Janeiro: Sextante. 2007.