Evitar comer doces deve ser uma ação gradativa, pois há um risco de retornar ao consumo ainda mais agressivo. Apesar desse hábito ser comum, em especial, entre as mulheres, não é nada saudável. O açúcar refinado, proporciona uma série de problemas à saúde, como obesidade; diabetes mellitus, arteriosclerose, aumento do ácido úrico sérico e incidência de cálculos biliares e outras doenças levando a chamada síndrome metabólica. O consumo exagerado de doce aumenta a produção de insulina do corpo, sobrecarregando o pâncreas e fragilizando o organismo.O açúcar é composto por sacarose e outras substâncias químicas. Dependendo da quantidade e frequência a ser consumida, pode causar muitos prejuízos à saúde. A vontade de comer doces pode estar associada à diminuição da serotonina, um neurotransmissor regulador do humor, prazer, sono, ansiedade, fome, saciedade, entre outros. Alterações na serotonina no cérebro podem alterar todos esses sentimentos e sensações. Na verdade, a queda desse neurotransmissor aumenta a vontade e a necessidade de comer doce, principalmente o chocolate. E o chocolate não é 100% vilão da saúde. Ele possui vitaminas e flavanóides, substância encontrada no cacau que age como protetor cardiovascular. O que prejudica a saúde é o seu excesso, pois o chocolate é rico em açúcar e gordura saturada. Uma alternativa é recorrer aos chocolates meio amargo, aqueles conhecidos como cacau 50% até 90%.”, ensina o médico. Não troque por chocolate diet, pois ele somente tem baixo teor de açúcar, que é compensado com maior concentração de gordura e mesmo valor calórico que o chocolate ao leite.

Dicas para driblar a vontade de ingerir guloseimas
durante o dia:
1 – Vá deixando, aos poucos

Se a vontade de comer doce é muito grande, não é recomendado à parada brusca de seu consumo. O ideal é reduzir gradativamente. A parada repentina geralmente dura alguns dias e, muitas vezes, a pessoa sofre com um efeito rebote, retornando a consumir mais ainda.

2 – Menos calorias e mais saúde
Diariamente faça três refeições principais e duas pequenas refeições nos intervalos, isso ajuda a controlar os níveis glicêmicos diminuindo a fome. E não deixe de se alimentar corretamente, pois isso ajuda a diminuir o desejo por doces depois do almoço ou jantar.

3 – Escolha as frutas
Troque os doces por frutas in natura e frutas secas. Alternativas como gelatina light com pedaços de frutas e frutas com iogurte light são boas opções. Outra ótima pedida, inclusive no período do verão são os frozen iogurtes. São refrescantes, de baixa caloria (cerca de 80 Kcal o copo e 70 Kcal na versão dieta). Frutas como maçã, pêra ou banana podem ser cozidas até em microondas com canela e cravo, sendo uma excelente opção de sobremesa mais saudável e que pode suprir a necessidade de comer doce.

4 – Controle o emocional
Procure ajuda se você não consegue se controlar emocionalmente e usa o doce como válvula de escape dos problemas. Também não o elimine totalmente da dieta enquanto não buscar um suporte emocional e, sobretudo, nutricional adequado.

5 – Quanto mais longe, melhor
Para resistir à tentação, não carregue doce na bolsa ou evite deixar quantidade em estoque no armário. Manter as guloseimas por perto só aumenta a vontade de ingeri-las. Por isso, evite deixar docinhos guardados em casa ou no escritório. Evite também passar o dia chupando balas e chicletes. Se somadas, as calorias podem aumentar muito.

6 – Aproveite para consumir os alimentos certos
Aveia, banana, maçã, canela, grãos em geral, castanha-do-pará devem ser incluídos nas refeições, pois ajudam a controlar a necessidade de consumir doces.

7 – Pratique atividade física regularmente
A prática regular de atividade física ajuda muito a resistir aos doces. Com o exercício também são liberadas substâncias no cérebro que nos dão sensação de prazer, melhoram o humor, diminuem a ansiedade e consequentemente a vontade de doces. Além disso, melhora a capacidade cardio-vascular e se ganha em qualidade de vida.

8 – Não pule refeições
Não pule refeição alguma durante o dia, também não diminua as quantidades para, mais tarde, comer uma sobremesa.

9 – Chupar um pedaço de canela em pau ou alguns cravos, também auxiliam no controlo do desejo de doces

Essas táticas geralmente não funcionam, pois acabamos comendo mais nas refeições posteriores ou ficamos “beliscando“ sem perceber. O resultado é um aumento nas calorias diárias ingeridas, que muitas vezes nem é percebida.
Evitar as guloseimas:
Chocolate ao leite e branco: O chocolate tem vários benefícios desde que seja aquele com a porcentagem maior de cacau: possui propriedades antioxidantes, melhora o fluxo arterial, ajuda a diminuir os níveis de LDL (colesterol ruim), entre outros. Porém, os chocolates com baixa porcentagem de cacau (que são os mais comumente encontrados) possuem muito açúcar e gordura, contribuindo assim para que a criança ganhe peso de maneira pouco saudável. Nesse caso é melhor evitá-los os chocolates brancos não apresentam cacau em sua composição, .

Açúcar Refinado:
Ao passar pelo processo de refinamento o açúcar perde vitaminas e sais mineirais, ficando apenas as “calorias vazias”. Nesta forma, traz prejuízos ao organismo, tornando-o propenso a varias doenças, entre elas o diabetes. Prefira o açúcar mascavo ou o demerara, que não recebem aditivos químicos, por isso conservam as vitaminas e minerais.Evite as guloseimas como balas, pirulitos e doces em geral que entre muitos outros problemas, podem causar cáries.

Gordura:
A gordura tem seu charme: ajuda a manter a temperatura corporal, protege contra impactos e ajuda a metabolizar as vitaminas lipossolúveis (A, D, E e K), além de dar sabor aos alimentos. Porém ao esquentar o óleo são liberadas muitas toxinas e o excesso traz prejuízos ao organismo como colesterol alto, obesidade, baixo desempenho físico, etc.Os salgadinhos de pacote geralmente possuem muitos carboidratos, sódio (principal vilão da hipertensão) e gorduras saturadas. Para não restringir totalmente, procure os que são assados, com menos gorduras.

Refrigerantes:
Os refrigerantes não contribuem em nada para a nossa saúde. Prejudicam o organismo deixando o Ph do nosso sangue mais ácido, portanto mais propício a doenças. Vejam a explicação do Ph em relação à água. Uma água mineral de boa qualidade deve ter um pH compreendido entre 7,0 e 7,5.O sangue de um ser humano saudável tem um pH de 7,35 a 7,45 e contém cerca de 90 a 95% de água.O nosso corpo tenta a todo custo manter o pH sanguíneo dentro destes valores, extraindo minerais do organismo para manter o pH. Quando não consegue equilibrar o pH, o nosso corpo torna-se ácido e propenso à infestação por parasitas e todos os males que eles trazem.Um pH levemente alcalino do sangue aumenta a oxigenação das células e a imunidade, uma vez que, vírus e bactérias precisam de um meio ácido para sobreviver. Assim como o fogo precisa de oxigênio para existir, os vírus e bactérias necessitam de um meio ácido para se manterem vivos. Sendo assim, beber água com um pH neutro ou levemente alcalino contribui, também, para que o nosso corpo mantenha o seu pH nos níveis adequados”.Isso significa que a água é saudável, já o refrigerante faz muito mal. Para mantermos nossos filhos saudáveis e longe de doenças, o ideal é dar opções de sucos naturais e água, ficando longe dos refrigerantes.Ao optar por essas restrições na dieta do seu filho, você provavelmente irá ouvir: “coitadinho dele!”Na verdade, deveríamos “sentir pena” das crianças que desde cedo tomam refrigerante e se alimentam de muitos doces e salgadinhos fritos. Muitas calorias, poucos (ou quase zero) nutrientes. É importante encontrar um equilíbrio, claro.Mas lembre-se que ao dizer não, você está zelando pela saúde do seu filho, que é mais importante do que qualquer prazer que um doce ou refrigerante possam proporcionar.Ajude seu filho a cultivar hábitos saudáveis de alimentação e fuja da influência da mídia, que nos induz a consumir produtos que prejudicam nossa saúde, nos fazendo mais tarde, investir em medicamentos.

Doces saudáveis

Banana com canela:
Essa é uma receita clássica e super gostosa. Basta cortar uma banana ao meio e salpicar com canela. Se preferir, leve a banana ao micro-ondas por alguns segundos, alem de ficar mais gostosa ainda se transforma em amido resistente que tem difícil absorção e auxilia na formação do bolo fecal.

Gelatina:
Além de extremamente saborosa, a gelatina é composta praticamente de aminoácidos (proteínas), que ajudam na síntese e na renovação do colágeno. Se consumida regularmente, ela auxilia na redução dos níveis de colesterol no sangue, triglicérides e controla a glicemia. Por ser rica em proteína, ela fortalece os ossos e previne o organismo de doenças como a osteoporose.

Frutas secas:
Ameixa, damasco e outras frutas secas são ótimas opções para saciar a vontade de comer doce. Se a situação estiver complicada, uma boa dica é mergulhar o damasco na alfarroba líquida.

Pêra ao forno:
Corte uma pêra em quatro ou mais pedaços e os leve ao forno. Ao perceber que já estão amolecendo, retire-os do fogo e os deixe esfriar. Se quiser adoçar a fruta, pingue algumas gotinhas de mel ou açúcar mascavo.

Salada de frutas:
Uma frutinha sempre cai bem. Ainda mais as mais adocicadas, como banana, manga e caqui, por exemplo. Uma boa dica é fazer uma deliciosa salada de frutas e separar a mistura em potinhos para você não exagerar na dose.Pode ser colocado sobre a salada , iogurte natural, fica muito saboroso.

Uvas congeladas:
Essa alternativa é tão gostosa quanto um picolé de uva. Na verdade, o gostinho é quase o mesmo. Basta colocar as uvas sem semente em um pote e levar ao congelador. Depois é só comer algumas uvinhas e se deliciar com o sabor. Se preferir, amasse as uvas até formar uma pasta de “sorvete”.

Frozen de Iogurte:
O frozen yogurt é uma ótima alternativa para substituir os doces. Sem glúten, com poucas calorias e 0% de gordura, o frozen yogurt ainda tem um alto valor nutricional. Uma boa idéia é rechear com frutas da estação!

Oleaginosas:
Nozes, castanhas e amêndoas (preferencialmente com pouco ou sem sal) pode ajudar a combater a vontade incontrolável de doces. Mas não exagere na dose, pois as oleaginosas são bastante calóricas.